Veículo de engenheiro morto em janeiro é encontrado queimado em canavial

Agentes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da delegacia local encontraram, na manhã de quarta-feira (29), um veículo carbonizado em um canavial.

O carro, um Citroen C4 Pallas, 2009, prata, estava em uma estrada de terra, logo no início da vicinal que liga a antiga SP 332 ao Bairro Uirapuru.

Após pesquisas realizadas pela numeração do chassi e também do motor, constatou-se que o veículo era de propriedade do engenheiro morto em janeiro deste ano, Douglas Magagna, morador de Barão Geraldo.

Apesar de carbonizado, os agentes do SIG conseguiram averiguar, preliminarmente, a marca do tiro que deve ter tirado a vida do engenheiro. A marca, possivelmente de uma arma de grosso calibre, atravessou o porta-malas, o banco traseiro e o banco do motorista, atingindo o engenheiro na parte lombar.

Também foi possível constatar diversas marcas de tiro, possivelmente de uma espingarda calibre 12, na tampa do porta malas.

O veículo foi recolhido e deverá passar por perícias, pelo Instituto de Criminalística (IC) de Americana.

O crime
A localização do corpo do engenheiro aconteceu por volta das 22h30, enquanto as Polícias Civil, Militar e Rodoviária faziam a sinalização do trânsito próximo do local, quando foram informadas por um desconhecido sobre uma pessoa caída no canteiro divisor da pista. Quando chegaram ao local indicado, se depararam com Douglas já em óbito.
O Instituto de Criminalística (IC) de Americana foi acionado e fez a perícia do local. Foi constatado que o empresário foi atingido por um tiro na região das costas. Douglas vestia calça jeans escura, camiseta listrada (amarela e preta) e sapatênis, além de objetos como relógio, corrente e aliança de ouro.

Na tarde de quinta-feira (08), a família procurou a Delegacia de Cosmópolis e identificou o corpo do engenheiro que, após passar a noite no necrotério municipal, foi encaminhado para Barão Geraldo. Em depoimento, a família informou que Douglas havia saído de casa, na noite do ocorrido, para ir até Limeira. Porém, a SP 133 não era o trajeto que ele costumava fazer. Segundo a família, Douglas utilizava o trajeto partindo de Barão Geraldo, passava pela rodovia Anhanguera e entrava em Limeira, sem trafegar pela SP 133.

Além do veículo, também foi levada a carteira da vítima com todos os documentos e cartões.

B.O. 3058/2015
B.O. 142/2015
B.O. 104/2015